CTT aumentam preços em 2,4%

A partir de 4 de Abril, preços da correspondência e encomendas vai ficar mais caro, anunciou esta terça-feira o grupo Correios de Portugal

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Fabio Augusto

Em comunicação disponibilizada no site da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT – Correios de Portugal SA avançam que “a partir de 4 de Abril” os seus preços serão actualizados.

“Esta actualização corresponderá a uma variação média anual do preço do cabaz de serviços de correspondências, correio editorial e encomendas de 2,4%”. O aumento de 2,4% “não contempla os preços de serviços reservados (serviços de citações postais)”, adiantam os CTT, “nem a oferta universal a remetentes de envios em quantidade, aos quais se aplica o regime de preços especiais”.

Oferta esta que, se for incluída na análise, adianta o grupo, dilui o aumento médio anual. Assim, “enquadrada na política tarifária da empresa para o ano de 2017, a presente actualização corresponde a uma variação média anual dos preços de 1,9%, reflectindo também o efeito de actualização dos preços dos serviços reservados”, ou seja  as citações e as notificações e o correio de quantidade.

Os “novos preços foram definidos em conformidade com os critérios de fixação de preços do serviço postal universal definidos pela Anacom”, adianta a empresa. 

Há um ano, a actualização no preço do cabaz de serviços de correspondências, correio editorial e encomendas foi de 1,3%, com efeitos a partir de 1 de Fevereiro de 2016. Incluindo os serviços especiais, a variação média anual dos preços foi de 1,1% entre 2015 e 2016.

“Parte significativa dos rendimentos operacionais” do grupo CTT, que em 2016 foram de 695,1 milhões de euros (recorrentes), “é ainda proveniente do correio (77%)” e “foram os resultados deste negócio que mais impactaram o valor global”, recordava a gestão liderada por Francisco Lacerda no último relatório e contas apresentado à CMVM no passado dia 9 de Março. Em termos de EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização), o peso do correio e do correio expresso e encomendas superou os 73% (100 milhões de euros).

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