Ministério Público acusa dois homens de atear fogos no distrito de Aveiro

Os dois homens estão em prisão preventiva.

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O incêndio foi combatido pelos bombeiros voluntários de Aveiro, Vagos e Mira, Miguel Manso/PÚBLICO

O Ministério Público (MP) acusou dois homens de vários crimes de incêndio florestal alegadamente cometidos no último Verão, em Vagos e Oliveira do Bairro, no distrito de Aveiro, informou esta quinta-feira a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto. Os dois homens estão em prisão preventiva a aguardar o desenvolvimento dos seus processos.

De acordo com uma nota publicada na página oficial da PGD do Porto na Internet, um dos detidos está acusado de quatro crimes de incêndio florestal agravado. Segundo a Procuradoria, ateou fogo a manchas florestais em Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, nos dias 18 de Julho, 4 de Agosto — duas vezes — e 6 de Agosto e foi detido, poucos dias depois, pela Polícia Judiciária (PJ).

Na altura, as autoridades apreenderam na residência do suspeito, em Vagos, cerca de 30 metros de rastilho ou cordão lento, que pode ser utilizado para a fabricação de engenhos incendiários como meio de ignição ao retardador.

O MP imputou ainda um crime de incêndio florestal a um outro homem relacionado com um fogo que ocorreu a 12 de Agosto, no lugar de Fojos, Calvão, Vagos. Segundo a Procuradoria, este incêndio foi combatido pelos Bombeiros Voluntários de Aveiro, Vagos e Mira, com 30 elementos apoiados por oito viaturas. 

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