Homem acusado de cinco crimes de incêndio florestal em Vieira do Minho

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O risco máximo de incêndio agrava-se hoje e amanhã e os bombeiros avisam que o cansaço é neste momento o seu maior inimigo DATO DARASELIA

O Ministério Público acusou um homem de cinco crimes de incêndio florestal, alegadamente praticados em Julho e Agosto de 2015, em Vieira do Minho, e que consumiram "pelo menos" 12 hectares de mato e floresta.

Em nota publicada no seu site, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que os factos se reportam a incêndios registados a 24, 26 e 28 de Julho e a 10 de Agosto. Nessas datas, e de acordo com a acusação agora deduzida, o arguido lançou fogo, por cinco vezes distintas, à vegetação situada em área florestal.

A acusação sublinha ainda que o combate às chamas obrigou à intervenção de 134 bombeiros, utilizando 35 viaturas.

O arguido foi detido em Agosto pela Polícia Judiciária (PJ), que, em comunicado então divulgado, referia tratar-se de um homem de 40 anos e com problemas de alcoolismo. Segundo a PJ, ateava os fogos "sempre" durante a noite e madrugada na zona próxima da sua residência e em locais de difícil acesso, usando fósforos e gasolina. A PJ realçou que o suspeito agia com "sentimentos de vingança".

"No combate aos incêndios estiveram envolvidos vários meios, incluindo aéreos, evitando assim que os incêndios tivessem provocado maiores danos, dado tratar-se de uma área de vasta vegetação e de floresta de continuidade com habitações próximas", salientou.

Os fogos provocaram "avultados" prejuízos patrimoniais, referiu ainda a PJ. O alegado incendiário está em prisão preventiva, a aguardar julgamento.

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