Advogado especializado em drones? Quais são as profissões do futuro?

As mudanças tecnológicas vieram alterar o quotidiano, mas também as profissões a médio e longo prazo e revelam novas necessidades. Veja a fotogaleria.

Análise e programação
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Análise e programação para a Internet das Coisas BECK DIEFENBACH/Reuters
Arquitectura de realidades aumentadas
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Arquitectura de realidades aumentadas DR
Ciência de dados
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Cientistas de dados Ricardo Campos/PÚBLICO
Design de órgãos
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Design de órgãos AFP/JEAN-PHILIPPE KSIAZEK
Robótica
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Robótica Reuters/STEVE MARCUS
Design de redes robóticas e inteligência artificial
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Design de redes robóticas e inteligência artificial AFP/FABRICE COFFRINI
Terapia para empatia artificial
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Terapia para empatia artificial Reuters/KIM KYUNG-HOON
Técnico de impressão 3D
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Técnico de impressão 3D Herwig Prammer/Reuters
Mecânica protética
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Mecânica protética Manuel Roberto/Público
Engenharia médica nanorobótica
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Engenharia médica nanorobótica Adriano Miranda/PÚBLICO
Especialista de drones e cibersegurança
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Especialista de drones e cibersegurança BECK DIEFENBACH/Reuters

Nove em cada dez profissões serão afectadas pelas novas tecnologias durante as próximas décadas. O número é de um estudo da Universidade de Oxford e acrescenta que praticamente metade (47%) das profissões que existem actualmente irão desaparecer.

A consequência da evolução tecnológica e económica e não é uma novidade. O mesmo aconteceu com as alterações introduzidas pela Revolução Industrial.

Para além das adaptações que as profissões tradicionais irão registar ao longo das próximas décadas, a evolução tecnológica gera nova procura e, logo, abre um espaço para novas actividades profissionais.

El País faz uma selecção de 11 áreas por onde pode passar a empregabilidade. 

1. Análise e programação para a Internet das Coisas

Esta área, em crescimento e que se foca na criação de um mundo em que todo o tipo de coisas quotidianas (roupa, electrodomésticos, carros,...) estão ligadas à Internet, empregava 300 mil pessoas a nível mundial, em 2014. E deverá continuar a aumentar e a multiplicar por 15 a sua força laboral, nos próximos quatro anos, segundo as projecções da consultora VisionMobile incluídas num estudo da  Universidade de Richmond, EUA. A missão destes profissionais será ajudar no desenvolvimento de dispositivos  com possibilidades de interacção via Internet. 

2. Arquitectura de realidade aumentada

A realidade aumentada sai dos jogos para entrar no dia-a-dia e deve chegar até à arquitectura tradicional, mas abranger também áreas tão distintas como a sociologia e psicologia.

3. Cientista de dados

A análise do big data – grandes quantidades de dados – exige profissionais preparados para trabalhar em matemática e estatística, programação e investigação operacional, e que consigam transformar dados em informação relevante. Em 2015, esta área gerou mais de 115 milhões de euros.

4. Design de órgãos

De acordo com a Comissão Europeia, actualmente existem cerca de 70 mil pessoas em lista de espera que aguardam um transplante de órgão. Muitas morrem antes de o conseguir. A impressão 3D de órgãos humanos começa a responder a esta necessidade, mas não está ainda ao alcance de todos e pede-se profissionais capazes de juntar a medicina à bio-impressão.

5. Robótica

A descida de preços no desenvolvimento de robôs favorece o crescimento desta área, que deverá continuar a aumentar durante os próximos anos. É preciso que sejam inteligentes, que consigam uma mobilidade e dinâmica estável e que se pareçam cada vez mais com os humanos, com quem deverão criar empatia.

6. Design de redes robóticas e inteligência artificial

Reproduzir as capacidades do cérebro humano e aplicá-las de forma artificial, concreta e útil é outro dos desafios do presente. Aqui importa não apenas a formação em matemática e lógica, mas também em humanidades e filosofia, para que a combinação final seja um robô que pense como uma pessoa.

7. Terapeuta de empatia artificial

No campo da robótica medicinal espera-se criar robôs que apoiem pessoas com necessidades cognitivas, motoras ou sensoriais. Para isso, os robôs devem ter uma sensibilidade terapêutica, que garanta a naturalidade de uma comunicação humana e artificial.

8. Técnico de impressão 3D

Das próteses à comida, a impressão 3D chegou para responder aos limites da imaginação. 

9. Mecânico protésico

Devolver movimentos e membros perdidos com próteses mecânicas é outra das vantagens que a tecnologia traz para a medicina, corrigindo lesões na medula, por exemplo.

10. Engenharia médica nano-robótica

Colocar um nano-robô dentro do corpo que previna ataques epilépticos? A nanotecnologia une-se à medicina e pede conhecimentos que unam medicina, biotecnologia e robótica.

11. Advogado especializado em drones e cibersegurança

Os actuais limites da segurança e privacidade e a sua legalidade exige profissionais especializados na defesa e protecção privada e empresarial. 

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