CaixaBank avisa que uma decisão tem de ser tomada na próxima AG do BPI

Votação sobre desblindagem dos direitos de voto "não pode" voltar a ser adiada, diz Gonzalo Gortázar.

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Assembleias gerais têm vindo a ser suspensas REUTERS/Jose Manuel Ribeiro

O presidente executivo do CaixaBank afirmou esta quarta-feira, em Madrid, que, apesar de ter paciência, tem que haver uma decisão na assembleia-geral do BPI em 21 de Setembro quanto à limitação dos direitos de voto do banco português.

"Paciência, temos toda, e continuaremos a ter, (...) não estou zangado. (...) É melhor ser frio e calmo" com a situação, disse Gonzalo Gortázar num pequeno-almoço do Fórum Nova Economia, em Madrid, acrescentando que "o importante é defender os interesses dos accionistas" do CaixaBank.

O dirigente do banco espanhol recordou que em 21 de Setembro, na próxima assembleia-geral (AG) do BPI, haverá uma votação "que não pode ser adiada mais" sobre a desblindagem dos direitos de voto e que nessa altura "os accionistas [do BPI] decidirão sobre uma coisa ou a outra".

O CaixaBank, o maior accionista do BPI com 45% do capital social, mas apenas 20% de direitos de voto, lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em Abril sobre o banco português que está dependente da eliminação da limitação dos direitos de voto (desblindagem) na instituição.

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