Tribunal impõe prisão preventiva a presumível incendiário na Madeira

Medida fundamenta-se no "perigo de fuga" e possibilidade de "continuação de actividade criminal"

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Madeira que tinha 5.763 desempregados no final de 2003 Foto: Paulo Ricca
 

O Tribunal da Comarca da Madeira determinou esta quarta-feira a prisão preventiva para um homem suspeito do crime de incêndio florestal na Camacha, concelho de Santa Cruz, informou o juiz presidente.

Paulo Barreto explicou aos jornalistas que o homem, de 50 anos, natural da Madeira, foi interrogado entre as 11h50 e as 13h10, após o que aguardará julgamento em prisão preventiva.

O juiz presidente da Comarca da Madeira disse, por outro lado, que a medida de coacção imposta se fundamenta no "perigo de fuga" e na possibilidade de "continuação da actividade criminal", tendo em conta que é reincidente neste tipo de crime.

O suspeito foi detido pela Polícia de Segurança Pública de Santa Cruz, concelho da zona Leste, na noite de 15 para 16 de Agosto, por supostamente ter ateado fogo numa área florestal perto da casa onde reside, no sítio da Vale Paraíso, freguesia da Camacha.

Este é o segundo suspeito a quem o tribunal impôs a prisão preventiva na sequência dos incêndios que fustigaram a Madeira na semana passada e provocaram três mortos, um ferido grave e a destruição de mais de duas centenas de casas, particularmente no concelho do Funchal.

O primeiro suspeito tem 23 anos, é natural da Madeira e terá ateado o incêndio que deflagrou no dia 08 de agosto na freguesia de São Roque, no Funchal. 

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