Deputados adiam discussão sobre auditoria forense à CGD

A votação do projeto do Bloco de Esquerda que pede uma auditoria forense à carteira de crédito da Caixa Geral de Depósitos continua agendada para dia 20, mas a discussão foi adiada uma semana.

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Os deputados ainda não discutiram a proposta de auditoria forense à CGD Enric-Vives Rubio

Os deputados adiaram para a próxima semana a discussão do projeto do Bloco de Esquerda que pede uma auditoria forense à carteira de crédito da Caixa Geral de Depósitos, apesar de a votação continuar agendada para dia 20.

O debate deste tema fazia parte da agenda de hoje da Comissão de Orçamento e Finanças, depois da audição do presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares. No entanto, o deputado socialista João Paulo Correia pediu o adiamento do debate para a próxima semana. Já a deputada Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda (BE), afirmou que concordava com o adiamento do debate desde que a votação se mantivesse para 20 de julho, o que foi aceite por todos os grupos parlamentares.

O projeto do Bloco pede que a Assembleia da República recomende ao Governo, representante do acionista Estado, as diligências necessárias para uma auditoria forense às operações de crédito da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A Caixa Geral de Depósitos tem estado no centro do debate público, num momento em que está em processo de mudanças, com reestruturação do grupo e alterações na equipa de gestão, que se tem atrasado devido à falta de acordo entre o Governo e Bruxelas quanto ao aumento de capital do banco, que poderá ascender a 5.000 milhões de euros.

Entretanto, já tomaram posse os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito ao banco público, estando agora os deputados a discutir quando serão as primeiras audições.

No final de junho, PS, Bloco de Esquerda e PCP chumbaram o projeto do PSD e CDS-PP para a realização de uma auditoria externa à CGD e Banif por "inconstitucionalidade" e "ilegalidade" regimental.

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