Felizmente foi o último exame

Nesta terça-feira realizou-se o exame de História A, no âmbito da área de Línguas e Humanidades. A estrutura do exame mostrava-se simplificada ao folhear as páginas, mas, na verdade, continha perguntas demasiado pormenorizadas para quem teve que estudar nove capítulos correspondentes a todo o ensino secundário.

Este exame obrigava-nos a recorrer à nossa memória, pois pedia-nos sequências de datas e de acontecimentos relacionados com a situação da Alemanha na primeira metade do século XX, o que só por si já tem muito que se diga, afinal de contas foram várias as aulas a aprender sobre este país, a sua cultura, economia, política, bem como outros pormenores que ao longo do tempo serão utilizados em exames nacionais. Como todos sabem — ou melhor, como todos os alunos sabem —, a prova tem uma duração de duas horas, com meia hora de tolerância para quem necessitar, e foi o meu caso.

Quando nos pedem para desenvolver uma resposta e esta é composta por três tópicos, os quais têm que ser desenvolvidos com três aspectos, nós queremos que a meia hora de tolerância seja convertida em uma hora, pois esta resposta, em particular, será de duas ou três folhas, como poderemos ver nos critérios de correcção. Óbvio que nos lembramos da matéria, eram só nove capítulos, portanto também saberemos como abordar os tópicos.

Este exame foi ligeiramente mais difícil que o de Português, não fosse este sobre a história do mundo e o outro sobre a língua materna. Felizmente foi o último exame. Uma etapa que terminou e que me faz desejar o futuro. Agora resta esperar que os resultados da primeira fase saiam para proceder à próxima etapa. Como disse Nelson Mandela: "A educação e o ensino são as armas mais poderosas do mundo."

Aluna do 12.º ano, Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, Angra do Heroísmo

 

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