Piratas informáticos atacam rede do exército dos EUA

Os piratas publicaram na conta de Twitter dos militares que estão a seguir ordens do Estado Islâmico, mas a veracidade da afirmação ainda não foi confirmada.

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O grupo de piratas diz chamar-se CyberCaliphate Reuters

Um grupo de piratas informáticos atacou esta segunda-feira as redes do exército dos Estados Unidos, anunciou o Pentágono. Os piratas, através da conta de Twitter do Comando Central (@centcom, imediatamente suspensa), difundiram mensagens em que afirmam seguir as ordens do Estado Islâmico. A veracidade desta afirmação não foi ainda confirmada.

Em vários tuits, os hackers publicaram listas de nomes de militares americanos suspeitos e os dados pessoais. Noutros mostraram gráficos, supostamente obtidos nas redes do Pentágono, e mapas relativos à China e à Coreia do Norte.

O grupo de piratas, que diz chamar-se CyberCaliphate, conseguiu modificar o perfil do Comando Central publicando uma fotografia de uma pessoa com o rosto coberto por um kaffieh e a bandeira do Estado Islâmico, e ainda a frase "I love you ISIS" (Amo-te ISIS, o nome em inglês do Estado Islâmico).

"Em nome de Alá, o mais clemente, o mais misericordioso, o Cibercalifado continua a sia CiberJihad", dizia um dos primeiros tuits. Só meia-hora depois do início do ataque o Comando Central conseguiu eliminar a imagem no seu perfil; de seguida, fechoua conta.

O Comando Central é um dos nove comandos do exército dos EUA e é o responsável pelas operações na Síria e no Iraque - os países onde o EI controla território e onde auto-proclamou um califado -, assim como no Afeganistão e no Iémen.

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