Depois da forte descida de há duas semanas, os combustíveis sobem ligeiramente a partir desta segunda-feira. De acordo com os novos valores já praticados pela Galp, corresponde a um agravamento de um cêntimo na gasolina sem chumbo 95 e meio cêntimo no gasóleo.

Os restantes operadores, a BP, a Cepsa e a Repsol, deverão seguir um aumento da mesma grandeza, mas a confirmação dos novos preços ocorre, habitualmente, mais tarde.

A actual subida de preços acontece duas semanas depois da descida expressiva de sete cêntimos na gasolina e três cêntimos no gasóleo, em consequência da descida da cotação petróleo nos mercados internacionais.

A tendência do preço do petróleo continua a ser de queda, mas acima dos mínimos atingidos há duas semanas. A cotação do barril de Brent, que serve de referência para a Europa, para entrega em Janeiro, abriu esta segunda-feira a valer 85,51 dólares, menos 0,4% face ao fecho da passada sexta-feira.

Os preços dos subprodutos, como a gasolina e o gasóleo, seguem a tendência dos preços do petróleo mas com algumas variações.

Apesar da ligeira variação, os preços dos combustíveis estão em mínimos de quatro anos e em pouco mais de três meses, o preço do gasóleo caiu quase 10 cêntimos por litro e o da gasolina mais de 15 cêntimos .

De acordo com contas da Galp, num depósito de 50 litros, a queda traduz-se numa poupança de cinco euros no gasóleo e de oito euros na gasolina.

Parte da recente descida de preços dos combustíveis deverá ser anulada pela chamada fiscalidade "verde". As contas da Galp apontam para um agravamento do preço do gasóleo em cinco cêntimos e da gasolina a 6,5 cêntimos.

O ministro do Ambiente já veio contestar estes cálculos que são, no entanto, refirmados pela Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).