Associação de protecção civil preocupada com falta de equipamento para bombeiros

Presidente daquela entidade diz que falta de equipamentos "colocará em risco acrescido a saúde, vida e integridade física" dos operacionais

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manuel roberto

A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL) manifestou-se este domingo preocupada com "a insuficiência dos meios aéreos" para combater os incêndios florestais e com "a falta" de equipamento de protecção individual para os bombeiros.

Em comunicado, o presidente da ASPROCIVIL, Ricardo Ribeiro, diz que a falta de equipamentos "colocará em risco acrescido a saúde, vida e integridade física" dos bombeiros, podendo "ser factor de vulnerabilidade que condicione as decisões dos comandantes de operações de socorro nos teatros de operações".

Na nota, Ricardo Ribeiro apela ao Governo, à Autoridade Florestal Nacional (AFN), às câmaras municipais, associações de agricultores e às concessionárias de auto-estradas e estradas nacionais para que procedam a trabalhos e acções de prevenção, nomeadamente na criação de áreas de protecção, de acessos dos meios operacionais, limpeza de propriedades e de combustíveis finos junto às vias.

A ASPROCIVIL considera que o grande volume de chuva que caiu no Inverno, originando um aumento substancial dos combustíveis finos, conjugada com alguma falta de formação e com a situação de algumas corporações de bombeiros, que estão a entrar num processo de falência, tornou "fundamental conjugar esforços das entidades do sector e da população para se concentrarem nas medidas de prevenção, informação, fiscalização e de autoprotecção".

A associação defende um "apoio efectivo e urgente" aos corpos de bombeiros que se encontram "à beira da falência devido ao estrangular da sua actividade, nomeadamente no transporte de doentes, que originou a perda de verbas necessárias à sua sustentabilidade financeira".

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