Bolsa de Lisboa abre em queda ligeira, indiferente à opção de “saída limpa”

Mercados europeus negativos, à excepção da praça de Madrid.

Foto
A abertura da bolsa lisboeta acompanhou a maioria dos mercados europeus Rafael Marchante/Reuters

A bolsa de Lisboa arrancou nesta segunda-feira em terreno negativo, a seguir a tendência da maioria dos mercados accionistas europeus e indiferente à opção do Governo de sair do programa de assistência financeira sem plano cautelar, a designada “saída limpa”.

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão a cair 0,16%, numa europa onde apenas o índice espanhol arrancou ligeiramente positivo (0,11%). O DAX alemão perde 0,28%, e o CAC de Paris recua 0,24% e o AEX perde 0,67%. A bolsa de Milão também abriu a cair 0,11%.

Os quatro bancos que integram o principal índice bolsista seguem em queda, com destaque para a desvalorização acima de 4% da ESFG, a sociedade financeira do Grupo Espírito Santo. O BES, que reune-se hoje em assembleia geral, depois de dois adiamentos, perde 0,89%.

A praça portuguesa segue, assim, o rimo das restantes mercados europeus, hoje dominados pelas preocupações de abrandamento da economia chinesa e pela situação política na Ucrânia, onde continuam a verificar-se confrontos entre grupos pró-russos e o exército ucraniano.

Na vertente económica, o que está a abalar a confiança dos investidores é a revisão em baixa do índice PMI, do banco internacional HSBC, para a produção industrial chinesa. O índice ficou, em Abril, em 48,1, quando as estimativas iniciais apontavam para 48,3 pontos. Apesar de se situar ligeiramente acima do valor de Março, que foi de 48 pontos, o valor indica contracção, uma vez que apenas um valor acima de 50 pontos revela crescimento económico.

Este indicador, juntamente com o feriado no Reino Unido, ditou o encerramento em baixa dos dois principais índices asiáticos. O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a cair 1,42%, e o japonês NIKKEI a perder 0,19%.

Sugerir correcção
Comentar