Procura de acções dos CTT por investidores particulares supera 8,6 vezes a oferta

Ordens de compra dos trabalhadores muito abaixo das acções reservadas.

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Particulares em força na privatização dos CTT.

A procura de acções dos CTT - Correios de Portugal por parte de investidores particulares superou a oferta em 8,6 vezes no final do primeiro período de venda, segundo a informação comunicada nesta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Incluídas as acções reservadas a trabalhadores (5%), a procura superou 6,5 vezes a oferta. De referir que, na tranche reservada a trabalhadores, a procura é menor que os 5,325 milhões de títulos reservados, ficando-se pelos 1,26 milhões de títulos, 0,24 vezes a oferta.

De acordo com a informação da Parpública, para as 21 milhões de acções da oferta reservada aos investidores particulares, incluindo trabalhadores, houve uma procura de 136,6 milhões, mais de seis vezes acima.

A primeira fase da Oferta Pública de Venda (OPV) dos CTT terminou esta segunda-feira, sendo que as ordens de compra de acções podem ser revogadas até esta terça-feira.

As ordens de subscrição das acções dadas até esta segunda-feira vão ter vantagem na atribuição das acções da empresa, no âmbito do processo de rateio que deverá acontecer. O segundo período de ordens de compra de acções arranca esta terça-feira e termina a 2 de Dezembro.

A grande diferença entre os dois períodos está no coeficiente de rateio, que é superior, em 100%, no primeiro face ao segundo período de subscrição. Do lado dos investidores institucionais, para quem são reservadas 50% das acções a privatizar, ainda não há informação oficial sobre as ordens de subscrição.

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