Airbus deseja “tudo do melhor” à rival Boeing

Na sequência dos problemas registados nos aviões Dreamliner, a fabricante europeia disse ao PÚBLICO que espera que a concorrente os ultrapasse rapidamente.

Foto
Decisão de suspender voos com Dreamliner está a ser replicada em várias partes do mundo REUTERS/Robert Sorbo

O modelo da Boeing tem vindo a registar sucessivas falhas e, depois do terceiro acidente ocorrido a bordo no espaço de uma semana, os voos do Dreamliner estão a ser suspensos a nível internacional.

Nesta quinta-feira, a Administração Federal da Aviação norte-americana (FAA) anunciou que todos os Boeing 787 controlados por transportadoras aéreas do país estão proibidos de voar. Também há registo de interdições na Índia, na Polónia (a polaca LOT é a única companhia europeia que opera o Dreamliner actualmente) e no Chile.

Em resposta ao PÚBLICO, a Airbus disse que “é prematuro analisar a decisão tomada pelos reguladores internacionais”, acrescentando que, se a FAA “emitir orientações e recomendações, será benéfico para toda a indústria da aviação”.

“Estas questões mostram o quão complexa é esta indústria e o quão regulada é. E é por isso que a aviação se mantém como um, senão o mais seguro meio de transporte”, concluiu a fabricante europeia, detida pela EADS (grupo do qual são accionistas os Estados francês, alemão e espanhol, entre outros investidores).

A Airbus, histórica rival da Boeing, anunciou nesta quinta-feira um novo resultado recorde na entrega de aviões, tendo atingido a fasquia dos 588 em 2012. Ao nível das encomendas, as previsões (que apontavam para 650) também foram ultrapassadas, tendo alcançado um total de 914 ao longo do ano passado.
 

Sugerir correcção
Comentar