Investimento estrangeiro em Xangai cresceu 31,3% para 15,5 mil milhões

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Foram investidos 13,1 mil milhões no sector dos serviços REUTERS/Aly Song

O investimento directo estrangeiro na cidade chinesa de Xangai, o principal pólo industrial e de atracção de capital do exterior e maior porto mercante do mundo em gestão de contentores, aumentou 31,3 por cento em 2011.

Segundo os dados disponíveis no sítio da Internet do diário Shanghai Daily, a Comissão de Comércio de Xangai revelou que a metrópole chinesa atraiu em 2011 investimento externo no valor de 15.500 milhões de euros.

O aumento inter-anual de 31,3 por cento verificado em 2011 duplica os 15,1 por cento contabilizados em 2010 e triplica os 4,5 por cento de 2009.

A maioria dos investimentos foi feita em “sectores estratégicos” pelo que a comissão espera um crescimento estável também para 2012, apesar das incertezas da economia mundial.

No total foram feitos investimentos estrangeiros em 4.329 projectos em 2011, número que registou um aumento de 10,8 por cento face a 2010.

Entre os investimentos, 256 projectos tinham um valor superior a 7,7 milhões de euros, o que traduz um valor global de 13.100 milhões de euros ou 84,7 por cento do total do investimento estrangeiro recolhido por Xangai em 2011.

Também cerca de 13.100 milhões de euros foi o valor investido no sector dos serviços, mais 37,6 por cento do que em 2010.

“Xangai bateu o seu próprio recorde apesar das condições económicas externas desfavoráveis o que demonstra que a cidade oferece um bom ambiente de investimento para as empresas estrangeiras”, destacou o vice-presidente da Comissão, Chen Xianjin.

Apesar dos custos de operação e salariais estarem a aumentar rapidamente na cidade, Xangai continua, no entanto, a ser atractiva ao investimento pela, disse Chen Zianjin, melhoria das suas leis, progressiva transparência com que são aplicadas e a eficiência das autoridades locais.

São 253 as multinacionais que possuem os seus principais escritórios para a Ásia-Pacifico em Xangai onde existem também 334 centros de investigação e desenvolvimento de grandes empresas internacionais.

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