Bolsa de Lisboa caía mais de dois por cento com a banca a afundar

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Todas as acções do PSI 20 estavam a desvalorizar Enric Vives-Rubio

A Bolsa de Lisboa era a que mais desvalorizava na Europa ao início da manhã, após a descida da nota da dívida portuguesa para “lixo” pela agência de notação financeira Moody´s.

Em Lisboa, o PSI 20 caía 2,15 por cento às 8h25, para 7191,0 pontos, depois de ter iniciado a sessão a descer 1,42 por cento. À mesma hora, o Euronext 100 descia 0,38 por cento.

Quase todos os mercados accionistas europeus estavam em queda, com os dos países do Sul a evidenciaram-se. Com quedas menores que a portuguesa, seguiam-se as bolsas de Milão, Madrid e Bruxelas, em países cujas contas públicas e desempenho económico podem pôr em causa a capacidade de se financiaram nos mercados. Os seus principais índices caíam respectivamente 1,45, 1,34 e 0,71 por cento. Em Atenas a queda era menor.

Todas as acções do PSI 20 estavam a desvalorizar àquela hora, oito das quais mais de três por cento e 13 mais de dois por cento. Era de nova a banca que mais pesava, com as acções do BCP a darem um novo trambolhão, agora de 5,33 por cento, a maior descida que então se registava.

Seguiam-se as acções da Sonae Indústria (do grupo proprietário do PÚBLICO, -4,39 por cento) e as dos restantes bancos cotados. BES, BPI e Banif desvalorizavam respectivamente 4,30, 4,66 e 3,70 por cento.

O PSI 20 fechou ontem a descer 0,69 por cento, para 7348,65 pontos. pressionado pelo desempenho negativo das cotadas da banca e da Portugal Telecom.

No Japão, a Bolsa de Tóquio encerrou com o índice Nikkei a valorizar 1,10 por cento, para o nível mais elevado desde o sismo de 11 de Março.

Paris e Londres abriram em alta ligeira, com o CAC e o Dax a subir respectivamente 0,07 e 0,06 por cento, mas entretanto já estavam a desvalorizar. Em Londres, o Footise abriu a desvalorizar 0,12 por cento.

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