Turismo reclama mais segurança e flexibilização das leis laborais

A Confederação do Turismo Português (CTP) considera que a aposta na segurança e na competitividade são alguns dos temas “urgentes” e que “não podem ser ignorados” pelo futuro Governo.

Num comunicado hoje divulgado a confederação que representa o sector reconhece que o espaço de manobra do Governo social-democrata “é algo estreito, face aos compromissos assumidos com a troika”, porém alerta que há temas prioritários e que não podem ser ignorados.

Na sequência dos acontecimentos que vitimaram um turista inglês no Algarve, a CTP pede uma aposta na segurança de pessoas e bens.

Mas logo a seguir, surge a aposta na competitividade como outra das medidas prioritárias. A CTP considera fundamental a “flexibilização das relações laborais e da organização dos tempos de trabalho”, a revisão do funcionamento da Justiça e uma diferenciação positiva da taxa de IVA nos bens e serviços transaccionáveis.

A confederação liderada por José Carlos Pinto Coelho, pede ainda medidas urgentes para facilitar o acesso ao crédito por parte das pequenas e médias empresas, uma reivindicação transversal a todas as confederações dos diversos sectores. A CTP recomenda que temporariamente, dever-se-ia voltar “ao modelo de financiamento directo do instituto com responsabilidades financeiras do sector”.

A CTP defende ainda a diminuição das entidades que fazem a promoção externa do turismo em Portugal e uma maior articulação com o sector privado.

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