Centenas protestam em Toronto contra política de imigração de Trump

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Centenas de manifestantes protestaram junto ao consulado dos Estados Unidos em Toronto, nesta segunda-feira, contra a política de imigração aprovada na sexta-feira pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Segundo a página do evento no Facebook participaram no protesto pacífico denominado por "Apoiamos os Refugiados e os Muçulmanos" quase quatro mil manifestantes, entre as 8h e as 14h horas locais. O protesto também passou junto à Câmara Municipal de Toronto, onde os organizadores pediram aos manifestantes que entrassem em contacto com os vereadores da autarquia e deputados para que estes demonstrassem o seu desagrado ao Governo dos Estados Unidos.

"Ninguém é ilegal" e "Parem de Deportar Pessoas", foram algumas das palavras de ordem.

Joe Cressy, vereador da Câmara de Toronto, disse durante o protesto, que "os canadianos podem fazer a diferença ao mostrarem indiferença". "Podemos enviar uma mensagem a Trump ao sermos diferentes na própria casa, no nosso trabalho, junto das nossas comunidades", frisou. O autarca sublinhou a importância de os canadianos conseguirem combater a violência e o ódio de um homem como Donald Trump, "tendo um comportamento diferente".

Para Zara Kamani, uma canadiana de família paquistanesa, "é intolerável que qualquer tipo de Governo possa limitar um grupo de pessoas, discriminando-as". Para a manifestante, o atentado de domingo à noite no Quebeque, que fez seis mortos, deve-se a "uma combinação de factores após a chegada de Trump ao poder".

A assistir ao protesto esteve também o investigador político Craig Smith, para quem o que se está a passar nos Estados Unidos está a causar "repercussões sérias a todos", como "o que se passou no Quebeque". "Foi triste e muito perigoso. Alguém precisar de fazer algo. É muito óbvio que o que sucedeu está relacionado com esta política", disse o canadiano.

Numa ordem executiva assinada na sexta-feira, Donald Trump suspendeu a entrada de refugiados nos Estados Unidos por pelo menos 120 dias e impôs um controlo mais severo aos viajantes oriundos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iémen durante os próximos três meses. A entrada em vigor da medida na sexta-feira à noite apanhou de surpresa as pessoas que já estavam no avião e prontas para seguir viagem.

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