“Precisamos de um Governo mais forte”, defendeu Renzi no Senado. Se Conte permanecer no poder, como é provável, não será à frente de uma maioria forte. Votação no Senado terminou em grande confusão.
Primeiro-ministro acredita ter votos para manter o seu Governo em funções depois de ter perdido o apoio de Matteo Renzi. Se falhar, terá de se demitir.
Com votos fundamentais prestes a ir ao Parlamento, Executivo não cai de imediato. Ex-ministro confirma que o Itália Viva vai aprovar medidas contra a covid-19, decreto do plano de recuperação e orçamento rectificativo ao lado da maioria.
Principais aliados do primeiro-ministro, o Partido Democrático e o Movimento 5 Estrelas, não querem ouvir falar de um novo governo nem da saída de Conte. Desenlace da crise está por dias.
O primeiro-ministro italiano já ofereceu tudo o que considera aceitável para garantir o apoio do pequeno partido que integra a maioria. Aproxima-se o momento em que Renzi tem de mostrar ao que vem.
Reunião do Governo na quinta-feira pode ser o momento decisivo para o primeiro-ministro saber se conta com o apoio da coligação ou se tem que procurar novos parceiros - ou se terá que haver um novo Governo em Itália.
Jornada antecipa-se longa: resultados das eleições regionais de domingo e segunda-feira, com consequências políticas, terão de esperar pelas projecções.
O referendo deste domingo e segunda-feira em Itália é um processo complicado. Depois da quase unanimidade, a questão deu lugar a um ruidoso debate.
Na origem da crise política está, mais uma vez, a polémica lei sobre a duração dos julgamentos. Porém, mesmo que o Governo caia, ninguém espera eleições para já.
Email marketing por
Esqueceu-se da sua palavra-chave?
Não tem uma conta? Registe-se gratuitamente