Um dos partidos que tinha acordado uma aliança com o Partido Democrático, o Acção, anunciou que vai abandonar a coligação.
Enquanto à direita, a coligação é a mesma de sempre, à esquerda o risco é dispersar muito os votos, tornando a derrota ainda maior.
A líder dos pós-fascistas Irmãos de Itália pode tornar-se a primeira mulher a liderar um executivo italiano. O seu nome assusta a esquerda mas também não tranquiliza Silvio Berlusconi e Matteo Salvini.
Sem um movimento de convergência que aproxime os dois grupos de economias e sem a operacionalização efectiva de mecanismos de absorção de choques e de relançamento económico, a Zona Euro permanece vulnerável.
A queda de Mario Dragui ocorre no pior momento para a Itália e para a União Europeia, em plena convulsão por causa de todas as guerras em curso e possíveis abalos económicos, mas coincide com a altura certa para alguns dos partidos que aguentaram artificialmente a coligação.
Se a sua vontade era aglutinar o centro e conseguir o apoio da esquerda, o plano de Mario Draghi está a correr de feição.
Draghi fica à frente de um governo de gestão até à ida às urnas. “Que prevaleça o interesse da Itália”, pede Mattarella a todos os partidos. Extrema-direita parte em vantagem.
“Inspirado” pelo apoio “sem precedentes” e “impossível de ignorar” dos italianos, Draghi propôs aos parceiros reconstruir e renovar o pacto que o levou ao poder. A direita e o 5 Estrelas recusaram.
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