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A edição de 2023 começa bem, e a filmar a vida: Mario Martone conta a história do actor de O Carteiro de Pablo Neruda e Claire Simon filma a ala de ginecologia de um hospital parisiense.
Na Cinemateca a partir desta semana, um mês para descobrir um realizador injustamente esquecido: Louis Malle, o autor de Adeus, Rapazes, Atlantic City, U. S. A. e Pretty Baby,
Foi um rebelde solitário. Nunca entrou no panteão crítico erigido como um dogma pelos Cahiers. É como se ninguém o considerasse um grande realizador. E, no entanto…
Foi uma das principais testemunhas da vida de Jean Eustache. Formaram um casal durante parte dos anos 60.
O essencial das coisas. Ou o essencial do cinema, que vai dar ao mesmo.
É o mundo todo entre quatro paredes, desmedido, perfeitamente e terrivelmente inclassificável, constantemente dialéctico e errante: A Mãe e a Puta, de Jean Eustache, esta quinta-feira nas salas.
Filmou com Chabrol, Resnais e Truffaut mas foi no teatro que passou grande parte da sua vida, onde interpretou clássicos de Strindberg a Beckett. Venceu por duas vezes o César de melhor actor.
Fazer o jogo das “sete diferenças” entre o cinema que se via em 1926, 1974 e 2022 é abrir uma “toca do coelho” por onde nos podemos perder com gosto, com a acumulação de pormenores aparentemente banais a desenhar curiosas distâncias e aproximações.
Um deslumbre: a experiência do cinema em sala é um dos distintivos da cidadania. Não, não conhecemos isso por cá. Este é um diário de duas semanas numa cidade de província francesa. Sem streaming...