Em Berlim, “o cinema com a forma da vida”, segundo Massimo Troisi e Claire Simon

A edição de 2023 começa bem, e a filmar a vida: Mario Martone conta a história do actor de O Carteiro de Pablo Neruda e Claire Simon filma a ala de ginecologia de um hospital parisiense.

cultura,francois-truffaut,cinema,culturaipsilon,festival-berlim,
Fotogaleria
"Laggiù Qualcuno Mi Ama", de Mario Martone (na fotografia) cortesia festival berlim
cultura,francois-truffaut,cinema,culturaipsilon,festival-berlim,
Fotogaleria
"Notre Corps", um "tour de force" da francesa Claire Simon na ala de ginecologia do hospital parisiense Tenon cortesia festival berlim
cultura,francois-truffaut,cinema,culturaipsilon,festival-berlim,
Fotogaleria
Paolo Sorrentino em "Laggiù Qualcuno Mi Ama", de Mario Martone

“A razão pela qual gosto de Massimo Troisi” diz o cineasta e encenador italiano Mario Martone a propósito do falecido e saudoso comediante napolitano que o mundo descobriu com o seu adeus à vida e ao cinema, O Carteiro de Pablo Neruda (1994), “é porque ele fazia um cinema com a forma da vida”. Ou seja: um cinema que não fica preso a uma lógica linear, que contém dentro de si (já dizia o poeta Walt Whitman) “multidões”. Martone di-lo logo ao início do documentário que traz fora de concurso a Berlim, Laggiù Qualcuno Mi Ama, com o mais prosaico título internacional Massimo Troisi — Somebody Down There Loves Me (Berlinale Special).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar