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Terramoto de magnitude 6,3 abala região ocidental do país, poucos dias depois de outro sismo ter matado pelo menos 2400 pessoas. Ainda não há informações sobre possíveis vítimas.
“Está a acontecer aqui uma catástrofe”, diz habitante de aldeia onde sobraram 50 dos 400 residentes. Responsável taliban apela à ajuda internacional.
O abalo sísmico foi sentido nos países próximos da região japonesa de Okinawa. Não há registo de danos ou vítimas.
O sismo danificou locais históricos em Marraquexe, mas os efeitos foram mais agudos no Alto Atlas. “O próximo ano vai ser muito difícil”, diz o gerente do hotel Chez Momo II, em Ouirgane.
O número de mortos do sismo que atingiu as montanhas do Alto Atlas na noite de sexta-feira subiu para 2901, enquanto o número de feridos mais do que duplicou, para 5530.
Ainda se desconhece o número de desaparecidos após o terramoto da passada sexta-feira.
A descida das temperaturas em Marrocos é agora mais uma preocupação para quem passou a quarta noite ao relento depois do sismo. As equipas de intervenção já só esperam recuperar corpos dos escombros.
Said Afouzar ainda conseguiu escavar os escombros da casa e salvar a mulher, mas quando chegou aos filhos, já não havia nada a fazer. Ajuda do Estado continua por chegar.
A província mais afectada é Al Haouz, com 1452 vítimas mortais.