IPMA alerta para aumento de caravelas-portuguesas nos Açores e no continente

O IPMA pede que se as pessoas a detectarem não lhe toquem e informem quem estiver perto. As caravelas podem causar lesões severas na pele, semelhantes a queimaduras, mesmo depois de mortas.

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Em caso de contacto acidental com uma caravela-portuguesa, o IPMA aconselha a lavagem do local afectado com água do mar mas sem esfregar Matilde Fieschi
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou esta sexta-feira, 24 de Maio, para o aumento recente de caravelas-portuguesas nas zonas costeiras dos Açores e do continente, e aconselhou cuidados e a comunicação de avistamentos.

O número de avistamentos de caravela-portuguesa (Physalia physalis) comunicados ao programa de monitorização de organismos gelatinosos na costa portuguesa (GelAvista), do IPMA, tem vindo a aumentar ao longo da última semana, nos Açores e no continente, com casos desde Espinho até Sines, precisa o IPMA.

A caravela-portuguesa, uma colónia de organismos da classe dos hidrozoários, semelhante na aparência a uma alforreca, é a espécie gelatinosa mais perigosa que surge em Portugal, pelo que o IPMA pede que se as pessoas a detectarem no mar ou no areal, não lhe toquem e informem quem estiver perto. As caravelas podem causar lesões severas na pele, semelhantes a queimaduras, mesmo depois de mortas. O aquecimento global está a fazer com que a sua presença se torne cada vez mais frequente em Portugal.

Em caso de contacto acidental com uma caravela-portuguesa o IPMA aconselha a lavagem do local afectado com água do mar mas sem esfregar, a remoção de possíveis vestígios de tentáculos e a aplicação de compressas quentes ou vinagre, durante 20 minutos. E consultar um médico.

Para participar na monitorização de gelatinosos em Portugal basta enviar a informação de avistamentos através da aplicação GelAvista ou para plancton@ipma.pt .

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