Como os sonhos mudam com a idade: mais memórias de trabalho, menos pesadelos
Sonhar “é um produto da idade”, diz Joseph De Koninck, professor emérito da Faculdade de Psicologia da Universidade de Otava, que estuda os sonhos há mais de 50 anos.
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Desde que se reformou em 2020, o médico Paul Volberding tem frequentemente o mesmo sonho: está de volta ao Hospital Geral de São Francisco nos anos 1980, a tratar de doentes com SIDA e a perder muitos deles. É stressante, tal como o era então. "Não trabalho lá há muitos anos e nunca senti vontade de voltar", conta Volberding, 74 anos, que foi professor de medicina na Universidade da Califórnia em São Francisco. "Mas essa parte da minha carreira foi tão intensa. Eu estava tão envolvido e o que estava a fazer era tão importante. Acho que ficou gravado nos meus neurónios."
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