Activistas do Climáximo provocam marcha lenta na avenida Gago Coutinho em Lisboa

Nas faixas dos manifestantes lêem-se frases como “Fim ao investimento público em fosseis”. A via destinada aos transportes públicos não está a ser ocupada.

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Este é o sexto protesto da organização, em Lisboa, desde o 26 de Abril FILIPE AMORIM / LUSA
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Activistas da Climáximo bloqueiam o acesso a Lisboa pela Avenida Almirante Gago Coutinho FILIPE AMORIM / LUSA
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Marcha lenta condicionou o trânsito na Avenida Almirante Gago Coutinho, esta manhã em Lisboa FILIPE AMORIM / LUSA
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Activistas da Climáximo ocupam a Avenida Almirante Gago Coutinho no sentido entre o aeroporto de Lisboa e o Areeiro FILIPE AMORIM / LUSA
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A via de rodagem destinada aos transportes públicos não está ocupada pelos manifestantes da Climáximo FILIPE AMORIM / LUSA
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O protesto da Climáximo está a ser acompanhado pelo Corpo de Intervenção da PSP desde as 09h30 FILIPE AMORIM / LUSA
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Activistas do movimento ambientalista Climáximo estão a ocupar faixas de rodagem num dos sentidos na avenida Gago Coutinho, em Lisboa, desde as 09h00 desta sexta-feira, condicionando o trânsito, excepto na faixa de transportes públicos.

Duas dezenas de activistas seguram três grandes faixas, ocupando a avenida no sentido entre o aeroporto de Lisboa e o Areeiro. "Fim ao investimento público em fosseis" e "Os ultra ricos pagam a transição climática" são as palavras de ordem que se lêem nas faixas de quase três metros que os manifestantes empunham. O protesto está a ser acompanhado pelo Corpo de Intervenção da PSP desde as 09h30.

"Em Portugal existe o direito à manifestação. Fizemos um aviso [dirigido à Câmara Municipal de Lisboa], tal como no fim-de-semana passado, em que a polícia deteve duas pessoas", disse à Lusa, Alice Gato (22) porta-voz do protesto. Até ao momento a manifestação decorre sem incidentes, além do condicionamento da circulação rodoviária.

"Nós fazemos estes protestos porque a vida de todos nós está em risco. Os governos e as empresas estão a condenar milhares de pessoas à morte todos os anos. Não podemos banalizar os factos relacionados com a crise climática", justificou Alice Gato, reiterando as preocupações do colectivo. Este é o sexto protesto da organização, em Lisboa, desde o 26 de Abril.

"Enquanto os governos, empresas e os "ultra-ricos" têm o direito de condenar milhões de pessoas à morte, as pessoas são impedidas de lutar contra a destruição", lamenta a activista. "Estamos no ano mais quente e com mais emissões desde que há registo. Os governos e as empresas sabem que estão a condenar milhares de pessoas à morte e demonstram que não vão parar, como demonstram os planos do governo de construir um novo aeroporto, ou o interesse da Galp em explorar petróleo na Namíbia", insistiu.

Para o Climáximo "tem de ser a sociedade a parar a destruição e implementar o plano de desarmamento e de paz necessários para assegurar a vida de todas as pessoas, pondo a vida em cima do lucro".

De acordo com um panfleto que está a ser distribuído aos automobilistas que passam lentamente ao lado dos manifestantes, o grupo recorda que "11 apoiantes foram a tribunal por bloquearam o trânsito para que a sociedade resista contra a guerra declarada pelos governos e as empresas contra a sociedade e o planeta".

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