O que fomos e o que somos é Lena d’Água numa “canção sobre amor e esperança”

Depois do aclamado álbum Desalmadamente, de 2018, Lena d’Água volta em 2024 às canções com um novo álbum no horizonte, que, tal como o anterior, volta a contar com a colaboração de Pedro da Silva Martins. É dele, aliás, a canção que aqui se estreia e serve de “rampa de lançamento” ao novo disco, com data prevista de saída para o último trimestre de 2024.

Ligada à música desde os anos 1970, vocalista de grupos como os Beatnicks (1971 a 1978), Salada de Frutas (1980-81) e Atlântida (1981-83), integrante do trio As Canções do Século (1994, com Helena Vieira e Rita Guerra) e com vários discos a solo, Lena d’Água foi em 2020 distinguida com dois Prémios Play e com o Prémio José Afonso, que recebeu em 2021.

A canção que agora se estreia, a anunciar o seu novo álbum, é O que fomos e o que somos e, segundo a cantora (no comunicado que acompanha o lançamento), é “uma canção sobre amor e esperança. Esse amor que resiste às adversidades e nos dá força para encarar o futuro. Uma inabalável esperança de que o dia de amanhã seja sempre um dia melhor e que o amor que me trouxe até aqui, possa, com a vossa companhia, levar-me ainda mais longe”. A gravação deste tema, além de Lena d’Água (voz), contou com a participação de Pedro da Silva Martins (guitarra e coros), Luís J. Martins (guitarras e coros), Nuno Prata (baixo e coros), Miguel Ferreira (teclados e coros) e Sérgio Nascimento (bateria, percussões e coros).

O videoclipe de O que fomos e o que somos é ilustrado e animado por Cristina Viana que, citada no já referido comunicado, explica o processo seguido: “Depois de imergir na história e no sentimento, da música, no som e na letra, a animação digital é feita frame-a-frame ou através de desenho directo. Construí uma viagem de figuras, cores e movimentos, que não é igual nem diferente daquela em que embarcamos com a música. Ambas estão no mesmo plano e direcção cruzando-se tantas vezes quantas nos parecer harmoniosamente bem.”