Votar é tão bom que devíamos fazê-lo todos os dias

A magia do infinito pairou enquanto possibilidade: a Assembleia não tinha votos suficientes para fazer nada com eles a não ser continuar a votar, votar para sempre, nunca parar de votar.

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De todos os conceitos que exercem um fascínio irresistível sobre a maioria das crianças (dinossauros, escadas rolantes, magia), há um mais abstracto cujo apelo parece ser universal. Costuma manifestar-se como uma extensão natural de outros fascínios — com tamanhos, com escalas — e do também natural hábito de perguntar o que vem, ou acontece, a seguir. E se houver um animal maior do que a baleia? E se houver um espaço maior que o meu quarto vezes mil? E se houver um número maior do que o maior número em que consigo pensar? Mais tarde ou mais cedo, qualquer criança intui o que se abre para lá do que não tem limites: o infinito, a eternidade.

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