A Fraude. A gestão do declínio, segundo Zadie Smith

Este não é um romance histórico canónico. É um trabalho de recriação de um género de modo a que ele trate do declínio de um tempo: o nosso.

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Cresce a lista de obras maiores escritas por Zadie Smith David Levenson/Getty Images
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Já velha, Eliza Touchet tinha um propósito na vida, “só queria saber aquilo que se podia saber acerca das pessoas”, e encontrou um modo secreto de o fazer. Observá-las, ouvi-las, e escrevendo, tecendo considerações acerca do real numa tentativa de apropriação de coisas tão esquivas quanto o passar do tempo, ou tão insondáveis quanto o humano, a pessoa. “Uma pessoa é uma coisa sem fundo”, pensava a Sra. Touchet. E – sigamos-lhe o pensamento – se uma pessoa é uma coisa sem fundo, o que será então um colectivo? Como se comportam não apenas a pessoa individualmente, mas o colectivo a que pertence num determinado momento?

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