Não, o Chega não vai desaparecer como o PRD. Eis porquê

Eu ria-me de cada vez que André Ventura dizia que um dia iria ser primeiro-ministro. Já parei de rir.

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Tenho insistido muito neste ponto desde o dia 10 de Março, e vou desenvolvê-lo hoje aqui mais detalhadamente, porque algo de muito profundo aconteceu na política portuguesa em 2024, e há quem continue a não querer ver. Não basta dizer “18% por cento”, nem sequer “1,1 milhões de votos”, para perceber a força do Chega. É preciso olhar para a distribuição nacional dos votos, comparar o Chega com o PSD e com o PS, e começar a perceber que aquilo que até há pouco tempo era impensável pode mesmo vir a concretizar-se num futuro não muito longínquo. Eu ria-me de cada vez que André Ventura dizia que um dia iria ser primeiro-ministro. Já parei de rir.

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