Um terço das reclamações por corte no subsídio de desemprego foram de imigrantes

Dos 675 recursos recebidos no ano passado, 240 eram de desempregados estrangeiros. “Provedora do desempregado” diz que centros de emprego têm de tomar medidas para responderem a esta população.

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Maioria dos desempregados que reclamaram no Algarve são estrangeiros Paulo Pimenta
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Mais de um terço dos desempregados que perderam o subsídio e pediram a intervenção da Comissão de Recursos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) são imigrantes, na sua maioria brasileiros. O relatório da “provedora do desempregado” relativo a 2023 faz, pela primeira vez, uma caracterização das pessoas que reclamaram, o que permite fazer “novas leituras sobre o fenómeno do desemprego no país” e mostra as dificuldades da população imigrante em relacionar-se com os serviços públicos portugueses. A actuação dos serviços deve ter em conta estas novas realidades, recomenda-se.

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