Biden silenciou os que duvidam

O Partido Democrata ganha uma nova energia. A campanha eleitoral começa da melhor maneira. Os fatalistas começam a duvidar.

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1. Talvez um dos textos mais reveladores, entre os muitos que se escreveram na imprensa americana desde que, na noite da passada quinta-feira, Joe Biden brindou o Congresso, a América e o mundo com o seu último Discurso do Estado da União, seja aquele que Jennifer Senior, jornalista premiada da The Atlantic, escreveu dois dias depois. O título deste texto foi-lhe roubado: Biden Silences the Doubters. E os que duvidavam, dentro e fora do seu país, eram muitos. Não tanto pelas suas políticas, que fizeram dele um dos presidentes mais bem-sucedidos das últimas décadas e o mais confiável defensor das democracias sob ataque na Europa e no mundo, mas pela sua capacidade de reverter, em 68 minutos, o estado de ânimo do país, travar a onda aparentemente imparável, desencadeada pela gritaria violenta, boçal e perigosa do seu antecessor, e fazê-lo com energia, clareza, mas também graça e elegância. Mas, em primeiro lugar, os democratas deixarão de viver mergulhados numa insensata dúvida metódica sobre se Biden é o melhor candidato para derrotar Trump pela segunda vez ou se é demasiado velho para ocupar o cargo político mais exigente do mundo.

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