Os comentadores políticos e a promiscuidade eleitoral

Aquilo que não deveria acontecer é comentadores que têm importantes espaços de comentário, alguns em canal aberto, andarem a saltar entre os estúdios de televisão e os púlpitos dos comícios.

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O MediaLab do Iscte tem vindo a analisar o comentário político televisivo, e a Lusa adiantou algumas conclusões do estudo de 2023: o número de comentadores políticos aumentou 47% nos últimos oito anos e a maioria é hoje de direita (37 contra 25). Este tema causa discussões inflamadas com alguma regularidade. As pessoas de esquerda acham que as televisões estão dominadas por comentadores de direita, e a direita acha que o comentário é dominado pela esquerda. Ambas podem ter alguma razão. A metodologia do Iscte apenas considera os programas e as rubricas com assinatura própria – onde terá havido um crescimento da representação da direita –, mas não os espaços informais de comentário que se abrem dentro dos telejornais – onde existe uma grande preponderância de jornalistas, tradicionalmente mais à esquerda.

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