Maria José Fernandes reeleita para o Conselho Coordenador dos Politécnicos

Apoios sociais aos alunos e melhores condições para os trabalhadores estão entre as prioridades do novo mandato, que é de dois anos.

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Maria José Fernandes é presidente do Politécnico do Cávado e do Ave desde 2017 Nelson Garrido
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A presidente do Politécnico do Cávado e do Ave, Maria José Fernandes, foi reeleita presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, pondo apoios sociais aos alunos e melhores condições para os trabalhadores entre as prioridades do novo mandato.

A criação de um “verdadeiro sistema de financiamento da Açcão Social no Ensino Superior”, através do reforço das bolsas de estudo e de auxílios de emergência, sem esquecer a alimentação, o alojamento, o acesso aos serviços de saúde, ou as actividades culturais e desportivas é uma das bandeiras do novo mandato da presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).

A que se tornou a primeira mulher à frente do CCISP defende também que é preciso reforçar o financiamento dos apoios às instituições de ensino superior (IES) para garantir o apoio aos estudantes com necessidades especiais.

Ainda no âmbito da Acção Social, o plano é continuar a trabalhar “para obter a garantia de que o reforço para a Acção Social indirecta se estenda para lá de 2024”, refere CCISP em comunicado.

O reforço do financiamento do ensino superior de forma a convergir com a média da OCDE é outras das bandeiras de Maria José Fernandes, que quer continuar o trabalho junto do próximo Ministério do Ensino Superior no sentido de rever alguns diplomas enquadradores desse nível de ensino.

Promover políticas que reforcem a base social de participação no ensino superior e rever o Estatuto Carreira do Pessoal Docente também são projectos para os próximos anos.

No anterior mandato, lutou com sucesso pela alteração para a actual designação de “Universidade Politécnica” e conseguiu ver aprovado o direito às instituições politécnicas a outorgar doutoramentos.

Agora, entende ser essencial continuar o trabalho, nomeadamente, ao nível da revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), para consolidar estas pretensões há muito exigidas pelas instituições de natureza politécnica.

“Há muito caminho a percorrer para consolidar este processo. Para isso, teremos de assegurar que a aplicação prática da Lei n.º 16/2023 venha a ser uma realidade em breve”, salientou a professora.

O CCISP é um órgão colegial que integra todos os institutos superiores politécnicos públicos, bem como escolas superiores não integradas, tendo também nele assento as universidades dos Açores, Algarve, Aveiro, Évora e Madeira.

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