Mais de 200 artistas querem que RTP pressione para Israel não ir à Eurovisão

Bordalo II ou Sérgio Godinho entre os signatários de nova carta aberta contra a participação de Israel no concurso. Organização tem realçado o cariz supostamente apolítico do evento.

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Salvador Sobral, intérprete de Amar pelos dois, num ensaio alusivo à Eurovisão, no ano da única participação vencedora de Portugal (2017) TATYANA ZENKOVICH/EPA
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Continua a crescer a onda de indignação que pede da União Europeia de Radiodifusão (UER), entidade que organiza a Eurovisão, o afastamento de Israel da edição deste ano do popular concurso musical. Esta quinta-feira, chegou aos órgãos de comunicação uma carta aberta em que mais de 200 figuras do sector cultural português, incluindo os músicos Chullage, Sérgio Godinho e Tó Trips (dos grupos Dead Combo e Club Makumba), o artista plástico Bordalo II ou as realizadoras Catarina Vasconcelos (A Metamorfose dos Pássaros) e Cláudia Varejão (Amor Fati, Lobo e Cão), apelam à RTP para que “exija à UER (...) que proíba a participação de Israel no evento até que o país que no documento é acusado de “genocídio” para com a população palestiniana “respeite o direito internacional”.

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