O voto útil na AD será útil a Ventura

O “Não é não” de Montenegro pode transformar-se num sim. Os eleitores da AD não sabem para que servirá o seu voto e têm boas razões para admitir que servirá para fazer uma coligação com o Chega.

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Numa entrevista ao jornalista Hugo Gilberto, na RTP, André Ventura revelou finalmente quais “as forças vivas” do PSD que lhe tinham garantido que haveria acordo com o Chega, depois das eleições, se houver uma maioria à direita. Nomeou Passos Coelho, Ângelo Correia, Rui Gomes da Silva e Miguel Relvas. Há aqui uma novidade. Na reta final da campanha Ventura decide indicar os nomes de quem tem vindo a falar sem concretizar. Porquê? Certamente porque a última semana não lhe correu de feição. Os números das sondagens começaram a descer. O líder do Chega precisa de dizer aos eleitores que o voto no partido vai servir para formar governo e que não será um voto perdido.

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