Cientistas dos Laboratórios do Estado não valem o mesmo que os das universidades – para a FCT

A Fundação para Ciência e Tecnologia tem em curso a avaliação das unidades de investigação. Este exercício, que atribuirá 525 milhões, tem regras novas e há quem considere algumas “discriminatórias”.

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Balança de farmácia com caixa em madeira de carvalho Colecção Wellcome

Durante este ano, todas as unidades de investigação do país – mais de 300 – vão ser avaliadas e, a partir desses resultados, ser-lhes-á atribuído financiamento para um período de cinco anos, entre 2025 e 2029. Para tal, um novo regulamento da avaliação e financiamento das unidades de investigação foi publicado, no final de Novembro em Diário da República (DR), pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Nessas novas regras de avaliação, os investigadores não valem todos o mesmo. Têm um “valor” se estiverem integrados numa universidade e outro – menor – se trabalharem num dos Laboratórios do Estado, como o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) ou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Perante isto, os cientistas ouvidos pelo PÚBLICO usam todos a mesma palavra: “discriminação”.

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