Bancos centrais hesitam em tirar taxas de juro do planalto em que se encontram

Juros estão parados, mas a níveis máximos, desde Setembro. O bom desempenho do mercado de trabalho é visto, do lado dos bancos centrais, como um motivo para desconfiar que a inflação foi vencida.

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Christine Lagarde, presidente do BCE EPA/RONALD WITTEK
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Já foi há quase cinco meses, com a decisão tomada a 14 de Setembro pelo Banco Central Europeu (BCE), que os principais bancos centrais do Ocidente realizaram a sua última subida de taxas de juro, confirmando nas reuniões realizadas desde aí que o processo de endurecimento da política monetária chegou definitivamente ao fim. No entanto, a dúvida que persiste agora está em saber quanto tempo é que as famílias e as empresas ainda terão de esperar para começarem a ver as taxas de juro a cair. Nos mercados, aposta-se sobre quem avançará primeiro, se o BCE, a Reserva Federal (Fed) ou o Banco de Inglaterra, mas a verdade é que os responsáveis pela condução da política monetária ainda hesitam sobre o que devem fazer.

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