Lar doce lar

Hoje, quando olho para trás, tenho vontade de rir. Senti-me muito adulta naquele dia, mas não passava de uma miúda incapaz de perceber que não é de uma casa que precisamos, mas de um lar.

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Há 14 anos, no dia em que assinei a escritura da casa que amanhã deixo, senti pela primeira vez que era adulta. Não tive esta sensação quando passei dos 19 anos para os 20 e tampouco a experimentei quando tirei a carta de condução — ainda que, neste último caso, talvez o facto de ter reprovado na primeira tentativa, com uma subida de passeio a todo o gás, tenha contribuído para não me sentir assim lá muito crescida.

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