Há processos-crime complexos a correr na Justiça há mais de 20 anos

Numa amostra de processos de especial complexidade que correm ou correram na comarca de Lisboa desde 2013, a investigação é a fase que demora mais tempo. Em 77% do casos mais do que o julgamento.

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Uma das caixas onde foi transportado um dos maiores casos da Justiça portuguesa, o processo BES Jose Fernandes
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É comum os cidadãos associarem a Justiça a uma imagem de lentidão. Mas de facto as estatísticas mostram que esse já não é um problema generalizado. E que, em determinadas áreas, como na justiça criminal, os tempos médios de duração de um inquérito ou de um julgamento medem-se em meses e não em anos. Tal não impede, contudo, que haja processos complexos, que, apesar de minoritários, se arrastam anos sem fim.

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