Cláudia Amaral é um dos dois casos conhecidos em Portugal de progéria, uma síndrome genética extremamente rara em que se envelhece a uma rapidez incrível. Muito baixa e magra, como todas as pessoas que nascem com progéria, tinha pouca gordura, outra característica desta patologia. Apareceu em programas de televisão e era presença constante nas redes sociais. Falava de sonhos, de como aproveitava todos os momentos e procurava ser inspiradora: “Vivo a minha vida como se a progéria não vivesse dentro de mim”, partilhou no Instagram pouco antes de morrer, aos 23 anos, a 19 de Novembro de 2021. Foi das poucas pessoas com progéria a atingir esta idade. Uma equipa de cientistas portugueses conseguiu demonstrar a existência de uma relação benéfica, e inesperada, entre a progéria e uma hormona capaz de atrasar o avanço desta doença.
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