Norte e Centro de Portugal registaram maior onda de calor em Janeiro desde 1941

Onda de calor abrangeu cerca de 30% das estações meteorológicas do continente. IPMA diz que estes fenómenos, no mês de Janeiro, são raros.

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Onda de calor abrangeu cerca de 30% das estações meteorológicas do continente Paulo Pimenta
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Portugal Continental registou em Janeiro, em alguns locais do Norte e Centro, uma onda de calor considerada "a mais significativa observada no mês de Janeiro desde 1941", divulgou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Segundo uma análise da situação climatológica em Janeiro, publicada na página do IPMA, a partir de dia 22 e até ao fim do mês foram registados valores de temperatura do ar "muito superiores ao valor médio mensal".

A onda de calor abrangeu cerca de 30% das estações meteorológicas do continente, explica o IPMA, notando que as ondas de calor em Portugal, no mês de Janeiro, são raras. "De referir que, das cerca de 60 estações meteorológicas analisadas desde 1941, 75 % das estações nunca registaram uma onda de calor neste mês", explica-se no documento.

O maior número de ondas de calor em Janeiro foi registado nas estações em altitude, com as Penhas Douradas a averbarem sete ondas de calor desde 1941, duas delas em 2015. Bragança e Portalegre registaram duas ondas de calor cada.

Uma onde de calor acontece quando a temperatura máxima diária é pelo menos 5ºC (graus Celsius) superior ao valor médio para esse período, durante pelo menos seis dias consecutivos.

As Penhas Douradas tiveram em Janeiro, prolongando-se para este mês, 13 dias de onda de calor; Viseu, Cabril e Dunas de Mira 11 dias; e Montalegre, Anadia e Coimbra dez dias, entre outras estações.

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