Milhares de pessoas pedem “eleições já” em Telavive

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Milhares de pessoas manifestaram-se este sábado em Telavive contra o governo chefiado por Benjamin Netanyahu pedindo “eleições já!”.

Houve ainda protestos noutras cidades do país, como Jerusalém ou Haifa, ou ainda, pela primeira vez desde 7 de Outubro, Beersheba, no Sul.

Num dos protestos, em Kfar Saba (centro), o antigo chefe do Shin Beth (espionagem interna) Carmi Gillon defendeu eleições antecipadas num discurso. “Depois de 113 dias de combates, de 1400 mortos e assassinados e mais de 1600 feridos, chegou a altura de tirarmos conclusões. Não é possível às IDF [Forças de Defesa de Israel] lutar em quatro frentes ao mesmo tempo. A nossa dependência dos EUA é absoluta”, disse, citado pelo Haaretz.

“Cada cidadão israelita irá ter a mancha na sua consciência se os reféns, vivos ou mortos, não voltarem a casa”, continuou, “e a minha conclusão é de que o primeiro-ministro não quer o fim da guerra e por isso vai impedir o regresso dos reféns de qualquer modo”.

Também este sábado, a polícia retirou 20 pessoas de um protesto de familiares dos reféns perto da casa do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, conta a jornalista freelance Noga Tarnopolsky na sua conta no X.

Muitos manifestantes concentraram-se, apesar de uma chuva forte, em frente à residência oficial do primeiro-ministro em Jerusalém.

Enquanto isso, Netanyahu deu uma conferência de imprensa em que acusou as famílias dos reféns de “dar força ao Hamas”.

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