E o Martim Moniz transformou-se numa guerra cultural

Ou é um local invadido pelos bárbaros, nem parece Portugal, ou é um oásis cheio de pessoas afáveis e bondosas. Ambas as posições são ilusões delirantes e extremadas.

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O pior destino que qualquer tema pode ter nos anos da graça da década de 2020 é tornar-se uma guerra cultural. Assim se garante um imbróglio irresolúvel, com tribos polarizadas em confronto, com discursos extremados e alucinados em simétrico, ambas escamoteando a realidade (que teima em não ser a preto e branco), abandonando a sensatez e impedindo qualquer compromisso que, de facto, solucione qualquer coisa.

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