A persistência da memória

Sabemos que o passado está pejado de sombras e de horrores, mas temos dificuldade em acreditar que possam reavivar-se. Talvez seja uma defesa necessária para viver o quotidiano – mas perigosa.

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Em 2024, já muitos chamaram a atenção para o facto, cerca de metade da população adulta mundial vai ter oportunidade de votar. É certo que algumas destas eleições, como será o caso das que acontecerão na Rússia ou no Irão, pouco mais serão do que meros atos formais, ritualistas ou performativos. Mas também é verdade que teremos importantes eleições livres e justas nalguns dos tradicionais bastiões da democracia liberal ocidental. Os portugueses terão, como bem sabemos, oportunidade de escolher um novo governo, os europeus um novo parlamento e, com muito mais significado global, os americanos escolherão um novo presidente.

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