É uma nova era, como dizia a música que serviu de banda sonora para a sua subida ao palco, que se inicia agora no PS, mas em que Pedro Nuno Santos promete manter um “rumo disciplinado, em coerência com o passado” e “sem rupturas”. O novo líder socialista saiu do congresso do fim-de-semana com a unidade do partido reforçada, com estruturas dirigentes mais jovens, e conseguiu descolar de António Costa ao colocar a ênfase do seu discurso na economia, uma estratégia com que tenta alargar o espectro da influência política socialista até ao centro, onde se ganham eleições, contrariando a sua imagem de radical de esquerda.