O quê? Quem? Como? Onde? Quando? Quanto?

Era tão bom que as próximas eleições fossem uma oportunidade para rever conceitos e retórica! Talvez fosse sinal de que tínhamos aprendido qualquer coisa e já não digeríamos lugares-comuns!

O vocabulário político é reduzido e estereotipado. A oratória política é pobre e previsível. A retórica eleitoral cada vez mais enfadonha. A linguagem política tem-se transformado, ao longo das últimas décadas, numa torrente palavrosa sem significado. Os termos, as expressões e os conceitos raramente traduzem o que realmente se pensa e quer dizer, mas quase sempre o que se deve dizer e o que se não pode deixar de dizer. Perde a cultura. Perde a política. Perdemos todos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 17 comentários