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Sociólogo
Esta atitude de “esperar que passe” e julgar que se pode recuperar com as mesmas pessoas, as mesmas ideias e o mesmo estilo, tem que se lhe diga. Pode ser fatal ao primeiro-ministro e ao Governo.
Em vez de amadurecer, a democracia portuguesa atravessa aguda fase de infantilismo.
As pessoas convidadas para o Governo não são “candidatas” a coisa nenhuma. São escolhidas por quem de direito. E não devem ser obrigadas a responder a questionários arbitrários e intrusivos.
As boas relações entre Marcelo e Costa estão toldadas. Não se sabe bem de quem é a culpa, mas é seriamente de lamentar que este bom exemplo de colaboração não tenha seguido até ao fim.
O que se passou para que as demissões se sucedam, os partidos exijam a demissão do Governo, se apresentem moções de censura e se fale em sucessão no executivo e no partido como se fosse para amanhã?
Ainda é possível escolher governantes que saibam e queiram fazer, não apenas estar.
Portugal é um país corrupto, nepotista, racista, machista ou fascista? Nem sempre parece, mas Portugal é melhor do que parece.
Na questão da devolução de património, proceder a uma lavagem da história e a uma reescrita da mesma é do domínio do mais baixo oportunismo.