Quem irá cuidar de nós?
Os internistas que tomaram conta de 80% dos doentes com covid-19 veem as especialidades que ficaram em casa a receber pagamento adicional para reduzir as listas de espera que criaram.
Os jornais e televisões acordaram este fim de semana com o espanto de não terem sido ocupadas 406 das 2242 vagas para especialistas médicos e de a Medicina Interna ter sido a especialidade em que mais vagas ficaram por ocupar: 142 das 248 vagas abertas. Este é um factores que mais compromete o futuro dos cuidados hospitalares no Serviço Nacional de Saúde, é uma expressão da crise que vive o SNS e um atestado de incompetência a todos os decisores que, sabendo que isto iria acontecer, nada fizeram. No caso da Medicina Interna, quais as premissas do problema?
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