“Vamos lutar pela distribuição dos lucros pelos trabalhadores bancários”

Presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários, Paulo Marcos, diz querer “continuar a agitar as águas no sindicalismo”, e propõe aumentos de 5,84% e 4,33% para os próximos dois anos.

Foto
Presidente do SNQTB, Paulo Marcos, defende maior partilha de lucros com os trabalhadores Rui Gaudencio
Ouça este artigo
00:00
07:52

Paulo Gonçalves Marcos, reeleito presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNQTB), assume como prioridade para o novo mandato, até 2027, a recuperação do poder de compra dos bancários, avançando com uma proposta de aumento salarial de 5,84% para 2024 e 4,33% para 2025, de forma a compensar “o inexplicável acordo de aumento de 1,1% assinado por alguns sindicatos para 2022”, quando a inflação se antecipava mais elevada e os lucros dos bancos cresceram entre 40% e 70%. Recusando o argumento da produtividade para justificar os baixos salários, o líder do sindicato garante que “só obedece aos interesses dos sócios”, defende que o problema só se resolve com a co-gestão, e a participação nos lucros, de forma contratualizada, à semelhança do que acontece na distribuição de dividendos aos accionistas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários